segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Houve um tempo!
Nós o perdemos?
Tudo o que poderia
vibrar calou-se
numa espera demasiada
talvez te sirva este vázio,
que é como teu rosto
contornado pelo silêncio
ou pelo fio muito fino de
uma lágrima.
Podes te acomodar ai,
como uma flor,
um fruto esquecido sobre a mesa.
Prometo virei pisando leve,
para que nem estremeça na tua vida
pousada na minhã. LIA LUFTER>

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