sábado, 16 de julho de 2011

A vida me encantou .: Pai, começa o começo

A vida me encantou .: Pai, começa o começo: "PAI, COMEÇA O COMEÇO!” Quando eu era criança e pegava uma tangerina para descascar, corria para meus pais e pedia: - Começa o começo!”...."

Pai, começa o começo

PAI, COMEÇA O COMEÇO!”



Quando eu era criança e pegava uma tangerina para descascar, corria para meus pais e pedia: - Começa o começo!”. O que eu queria era que eles fizessem o primeiro rasgo na casca, o mais difícil e resistente para as minhas pequen...as mãos. Depois, sorridente, eles sempre acabavam descascando toda a fruta para ...mim. Mas, outras vezes, eu mesmo tirava o restante da casca a partir daquele primeiro rasgo providencial que eles haviam feito. Meu pai faleceu há muito tempo (e há anos, muitos, aliás) não sou mais criança. Mesmo assim, sinto grande desejo de tê-lo ainda ao meu lado para, pelo menos, “começar o começo” de tantas cascas duras que encontro pelo caminho. Hoje, minhas “tangerinas” são outras. Preciso “descascar” as dificuldades do trabalho, os obstáculos dos relacionamentos com amigos, os problemas no núcleo familiar, o esforço diário que é a construção de um nov relacionameto, os retoques e pinceladas de sabedoria na imensa arte de educar uma filha que é tudo para mim, ou então, o enfrentamento sempre tão difícil de doenças, perdas, traumas, separações, mortes, dificuldades financeiras e, até mesmo, as dúvidas e conflitos que nos afligem diante de decisões e desafios. Em certas ocasiões, minhas tangerinas transformam-se em enormes abacaxis...... Lembro-me, então, que a segurança de ser atendido pelos meus pais quando pedia para “começar o começo” era o que me dava a certeza que conseguiria chegar até ao último pedacinho da casca e saborear a fruta. O carinho e a atenção que eu recebia do meu pai me levaram a pedir ajuda a Deus, meu Pai do Céu, que nunca morre e sempre está ao meu lado. Minhã mãe , me ensinou que Deus, o Pai do Céu, é eterno e que Seu amor é a garantia das nossas vitórias. Quando a vida parecer muito grossa e difícil, como a casca de uma tangerina para as mãos frágeis de uma criança, lembre-se de pedir a Deus: “Pai, começa o começo!”. Ele não só “começará o começo”, mas resolverá toda a situação para você. Não sei que tipo de dificuldade eu e você estamos enfrentando ou encontraremos pela frente neste ano. Sei apenas que vou me garantir no Amor Eterno de Deus para pedir, sempre que for preciso: “Pai, começa o começo!”.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Reflexão Sobre Aposentadoria

Estreia nessa sexta-feira (12) nos cinemas o filme de ação "Red: aposentados e perigosos". No longa, um ex-agente da CIA, vivido por Bruce Willis, curte sua aposentadoria em paz, quando um grupo de assassinos resolve matá-lo. Para tentar sobreviver, o personagem convoca antigos companheiros, que juntos tentarão exterminar os bandidos. Apesar do tom de comédia presente em muitas cenas, o filme levanta uma reflexão importante: como viver a aposentadoria?

Para a psicoterapeuta Célia Lima, é comum que depois de se aposentar algumas pessoas sintam-se perdidas, sem saber o que fazer. A dica para aproveitar essa fase é estabelecer metas compatíveis com a realidade de cada um. "Quando a aposentadoria está chegando, mil fantasias ou planos povoam o imaginário da pessoa e o importante é que ela esteja em dia com sua capacidade de realização, ou seja, seus desejos devem ser possíveis de tornarem-se reais", esclarece a especialista.

Segundo estudo divulgado nos EUA, pessoas que continuam trabalhando em sua área de atuação depois da aposentadoria têm mais qualidade de vida. Já os aposentados que resolvem mudar de profissão, possuem mais tendência ao estresse. A especialista acredita que só é válido trabalhar nessa fase da vida se a atividade gerar prazer e funcionar como uma espécie de hobby, onde a pessoa tenha a sensação de plenitude e dever cumprido.

"O descanso na aposentadoria não pode ser visto como sinônimo de estagnação. Esse é só o final de um ciclo e não um decreto de incapacidade. Há pessoas que precisam continuar trabalhando para complementar a renda familiar. Nesse caso, investir em sua área pode trazer mais segurança. Mas existe outro grupo que pode e deve diversificar suas atividades, indo em busca de alguma realização que ficou perdida no meio do caminho", explica a psicoterapeuta.

Antigamente, o aposentado era visto como o velhinho em fim de carreira. Nos dias de hoje essa perspectiva mudou, afinal, cada vez mais pessoas investem em atividades que ajudam a manter mente e corpo ativos, por meio de cursos, grupos de convivência, exercícios físicos e até adoção de uma alimentação saudável. "É nessa época da vida que muita gente realiza projetos que ficaram esquecidos no tempo da ativa. Se você não precisa mais trabalhar e não sabe o que fazer com o tempo livre, monte um grupo de estudos ou pratique atividades como tai chi ou yoga, no parque de seu bairro. Sua vida merece ser preenchida de forma saudável e prazerosa e a aposentadoria é uma boa oportunidade para prestar atenção nisso", ensina Célia.

A especialista acredita que até algum tempo o próprio aposentado era preconceituoso com sua condição, fazendo muitas vezes o papel do velho ranzinza. No entanto, atualmente a aposentadoria chega junto com a maturidade, mostrando que não vale a pena se dedicar a situações que provoquem desconforto.

"Acho muito delicado que os mais velhos esperem ser compreendidos justamente pelos que possuem menos experiência de vida. Os jovens podem aprender que a juventude está do lado de dentro, quando assistem os mais velhos esbanjando mocidade de alma. Não sabe como fazer isso? Aprender com os netos pode ser mais interessante que tentar ensiná-los, por exemplo. Coloque a criatividade e a imaginação para funcionar e você verá que a vida pode recomeçar todos os dias", comemora a especialista.

Você sabe o seu Ascendente? Ele revela como você se mostra ao mundo. Descubra!

Sobre o autor


Nós, da equipe Personare, também estamos em um processo constante de conhecimento sobre nós mesmos, sobre o mundo e sobre as relações humanas. Saiba mais »

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Almas Gemeas

ENCONTRAM
Dizem que para o amor chegar não há dia, não há hora, nem momento marcado para acontecer. Ele vem de repente e se instala no mais sensível dos nossos órgãos, o coração.

Começo a acreditar que sim. Mas percebo também que pelo fato deste momento não ser determinado pelas pessoas, quando chega, quase sempre os sintomas são arrebatadores. Vira tudo às avessas e a bagunça feliz se faz instalada. Quando duas almas se encontram o que realça primeiro não é a aparência fisica, mas a semelhança d'almas. Elas se compreendem e sentem falta uma da outra.


Se entristecem por não terem se encontrado antes, afinal tudo poderia ser tão diferente. No entanto sabem que o caminho é este e que não haverá retorno para as suas pretensões. É como se elas falassem além das palavras, entendessem a tristeza do outro, a alegria, o desejo, mesmo estando em lugares diferentes. Quando almas afins se entrelaçam passam a sentir saudade uma da outra num processo contínuo de reaproximação até a consumação.


Almas que se encontram podem sofrer bastante também, pois muitas vezes tais encontros acontecem em momentos onde não mais podem extravasar toda a plenitude do amor que carregam, toda a alegria de amar e querer compartilhar a vida com o outro, toda a emoção contida à espera do encontro fatal.

Desejam coisas que se tornam quase impossíveis, mas que são tão simples de viver. Como ver o pôr-do-sol, caminhar por uma estrada com lindas árvores, ver a noite chegar, ir ao cinema e comer pipocas, rir e brincar, brigar às vezes, mas fazer as pazes com um jeitinho muito especial.

Amar e amar, muitas vezes sabendo que logo depois poderão estar juntas de novo sem que a despedida se faça presente. Porém muitas vezes elas se encontram em um tempo e em um espaço diferentes do que suas realidades possam permitir.

Mas depois que se encontram ficam marcadas, tatuadas e ainda que nunca venham a caminhar para sempre juntas, elas jamais conseguirão se separar. E o mais importante: terão de se encontrar em algum lugar.

Almas que se encontram jamais se sentirão sozinhas porquanto entenderão, por si só, a infinita necessidade que têm uma da outra para toda a eternidade...


Por Edson Pessel

domingo, 24 de outubro de 2010

Aproveite a vida

Aproveite a vida, a maior festa que existe!




Não sei se por questões culturais, religiosas ou pessoais, ou talvez seja por todas elas juntas, mas o fato é que, por mais estranho e paradoxal que pareça, a maioria das pessoas desperdiça o convite VIP que recebeu ao nascer e, negligentemente, joga fora a oportunidade de aproveitar a grande festa chamada Vida!

A excêntrica tia Mame, do filme Auntie Mame (1958), repete uma assertiva que, desde a primeira vez que ouvi, achei de uma medida perfeita e urgente. Embora possa parecer agressiva num primeiro momento, ela é, acima de tudo, provocativa – um convite à reflexão e um apelo ao abandono de uma das maiores ilusões do ser humano: a de que viver e amar tem a ver, fundamentalmente, com sofrer.

A frase é: “A vida é um banquete maravilhoso e a maioria dos idiotas continua morrendo de fome”!

Prefiro acreditar que você não se julgue – pelo menos não o tempo todo – um idiota. Mas certamente, em algum momento, após ter feito algo que rendeu prejuízos, sobretudo a si mesmo, já se sentiu um completo e patético idiota! Até aí, nenhum privilégio.

O problema é quem passa a vida toda se boicotando, afundando-se em reclamações e reforçando a crença medíocre e lamentável do “se”. “Se” tivesse isso ou aquilo, “se” fosse assim ou assado, “se” conseguisse, “se” conquistasse, enfim, uma interminável lista de impedimentos à própria felicidade. Obstáculos que a pessoa impõe a si mesma por se recusar a enxergar o banquete servido bem diante do seu nariz!

Sei que afirmar que a vida é aquilo que você acredita que ela seja, ou que o melhor está na simplicidade e disponível para quem quiser é cair no lugar comum e, para alguns, beira o pedante, mas é absolutamente surpreendente constatar o quanto essa verdade ainda não foi assimilada, por mais que já tenha sido repetida incontáveis vezes.

Continuamos deixando a desejar quando se trata de sentar-se à mesa do tal banquete e se servir, se esbaldar, se lambuzar! E assim, feito idiota, a maioria continua morrendo de fome! Muitos, inclusive, morrem sem nunca terem se comportado como convidados realmente, como se o melhor da vida fosse reservado somente a alguns, que não eles.

Assim, presos à ideia de que não podem, não devem ou não sabem como, vão aceitando migalhas, deixando o melhor para quem – na opinião insegura deles – merece mais e, enfim, passam seus dias conformados com uma vidinha mais ou menos, um relacionamento “meia boca”, bem pouco de intensidade, quase nada de novos sabores, e talvez nada da autêntica felicidade!

Pois muito bem! Se você está cansado de se sentir deixado de fora da grande festa, sugiro que comece a se comportar, a partir de agora, como o convidado de honra que de fato você é! Mude sua postura, levante os ombros, olhe adiante e se apodere total e completamente do seu direito de estar neste mundo!

Apodere-se também do seu merecimento de viver um amor que valha a pena, que agite suas células e faça seu coração tremer. Se já tem um, invista nele como nunca fez antes. Aja como um apaixonado e transforme pequenas ocasiões em cenas dignas de Hollywood. No seu trabalho, comporte-se como mestre e senhor de suas funções e faça a diferença. Você não é apenas mais um. Você é um único, exemplar exclusivo na humanidade!

E acredite você ou não, as portas da festa da vida irão se abrir, os anfitriões irão te receber com pompas, os garçons irão te servir à vontade e a música vai rolar o tempo todo. Cabe somente a você a decisão de ficar apenas olhando ou, finalmente, fazer como manda muito bem a canção de “As Frenéticas”: “Abra suas asas, solte suas feras, caia na gandaia, entre nessa festa!” até descobrir, com todos os poros de seu corpo, que sorrir, amar, viver e ser feliz é muito mais uma questão de escolha individual do que de condições externas!

Rosana Braga

Primeiro Você Precisa Saber O Que Quer......

Existe uma piadinha sobre um sujeito que entrou no elevador de um edifício e, ao ser questionado pelo ascensorista sobre para qual andar ele desejava ir, respondeu: - Para qualquer um, senhor. Já estou no prédio errado mesmo...

Ou seja, quando não sabemos onde estamos e nem para onde estamos indo, qualquer lugar serve! E por mais absurda que possa parecer essa analogia com o quanto algumas pessoas estão perdidas quando se trata de seus próprios desejos, pode acreditar que não é! Muitas vezes, o desejo é tão amplo e genérico que a pessoa não consegue fazer escolhas, não consegue se sentir satisfeita com nada do que vive e a impressão que tem, na maior parte do tempo, é a de que existe um buraco dentro dela que se torna cada dia maior e mais difícil de ser preenchido. Até faz novos contatos, conhece pessoas legais, inicia relacionamentos interessantes, experimenta momentos que lhe parecem bastante reais, mas... logo depois a sensação de que nada daquilo faz sentido retorna de forma ainda mais avassaladora.

Algumas vezes também acontece de estar vivenciando um encontro realmente especial, no qual ela se sente, enfim, parte de um todo que se encaixa, que finalmente lhe devolve aquela certeza de que depois da tempestade vem mesmo a bonança. No entanto, sem mais nem menos, de repente, é o outro que simplesmente se desencanta e vai embora. Ou pior do que isso: sem sequer dizer o motivo ou dar qualquer explicação a que todo ser humano pensante teria direito, desaparece feito nuvem. E de novo, mais uma vez, a pessoa é remetida àquele lugar infernal onde a única resposta é que tudo se escafedeu! Assim, ridiculamente assim.

Se você já passou por isso, sabe o quanto é péssimo esse período da existência em que a gente passa a ter medo de falar, de se expressar, de respirar errado, de ir rápido ou devagar demais. Enfim, passa a acreditar que não sabe o que fazer para não estragar tudo, ou não deixar as coisas piores do que já estão... Só que o problema é justamente esse: falta de posicionamento, de clareza, de percepção de seus recursos internos. Muito provavelmente, está faltando planejamento, uma rota detalhada que aponte o caminho pelo qual você realmente deseja seguir. E assim, perdido, você passa a entrar de prédio em prédio, de elevador em elevador, descendo em diversos andares, sem nunca encontrar a porta, a sua porta!

Para viver o amor que você deseja, as experiências que sempre quis e conseguir aproveitar o melhor da vida, você precisa, antes de mais nada, saber o que quer. Refletir, questionar-se, perceber-se, aprender a diferenciar o que são seus verdadeiros sentimentos e o que não passa de ecos gritantes de sua ansiedade é fundamental para desenhar o mapa que o levará até o seu tesouro mais precioso. Em vez de desperdiçar seus dias e suas flechas atirando para todos os lados, pare! Aquiete-se! Ouça seu coração, sua intuição. Olhe para os lados e vá descobrindo o que realmente faz sentido para você, o que realmente te faz feliz. O resto são apenas armadilhas. Mantenha-se atento e focado naquilo que quer e desvie dos perigos que, na maioria das vezes, são nossos próprios medos transformados em dificuldades.

E assim, sem se distrair, da próxima vez que for questionado sobre para qual andar deseja ir, você saberá exatamente o que responder. Daí pra frente, a surpresa fica por conta somente de tudo de bom que poderá experimentar...

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